Juparã Pictografado por Dinorah A. Simas Enéas.

Eu não represento o que fui, na minha ultima encar­nação, mas o que tenho sido, através das múltiplas vezes que vim à matéria.

Tenho uma aparência fictícia e uso um nome suposto.

Não é preciso que alguém me conheça pelo que fiz e pelo que fui; mas pelo que faço e pelo que sou.

Os fatos da minha vida perdem-se na noite de passado. E eu prefiro realizar outros que me definam, a ter que reavivar os que se foram.

Ninguém me pergunte quem fui. Se quizerem saber quem sou, direi que sou - Juparã.

Autobiografia de Juparã

Publicação Novo Horizonte - Cabana de Lysis (12/09/1932).