Zé Arigó, O Analfabeto que Assombrou o Mundo
Na noite de 18 de outubro, uma sexta-feira, os 800 lugares do Cine Leon estavam ocupados. A sociedade Congonhas do Campo, no interior de Minas Gerais, a 50 minutos de Belo Horizonte, participava da homenagem do grupo de teatro amador, do Centro Espirita Casa do Caminho ao filho mais famoso da cidade: José Pedro de Freitas que, se vivo fosse, estaria completando 74 anos. No palco, ao lado de um painel que estavam a imagem de Allan Kardec – o Pai do Espiritismo - , Sidney Venceslau de Freitas, 45 anos, tetava parar a timidez para agradecer em nome de sua mãe e dos dois irmãos a lembrança do nome de seu pai. Junto a ele, representando as autoridades e as famílias de Congonhas, o juiz Murilo de Sá não era menos humilde. E vestia a mesma camisa, com o simbolo da entidade religiosa. Forte abraço entre os dois espíritas selou a admiração e respeito que hoje existem entre o poder constituido e a família de Zé Arigó – o medium que, apesar de ter salvo muita gente com seu canivete enferrujado, foi perseguido pela Igreja e a classe médica, julgado e preso em duas ocasiões. Como os profetas esculpidos pelo Aleijadinho, que adornam o adro da igreja do Bom Jesus do Matosinho, no alto da cidade, a lembrança do preconceito e da injustiça ficarão para sempre, na consciência dos homens. INFANCIA POBRE Filho de Antonio de Freitas Sobrinho e Maria André de Freitas, José nasceu em 12 de outubro de 1922, na Fazenda do Faria, pertencente a seu avô, de quem herdou o nome copleto. Como era comum na época, vei ao mundo pelas mão de uma parteira. Foi o primeiro de uma prole de dez. Sua infância foi muito pobre e até 16 anos, os limites do mundo que conhecia não transcendiam os das terras de seu avô, onde trabalhava de sol a sol; Quase sempre se alimentando de angu. É o próprio Arigó que lembra do tempo de privações: “Não me recordo de ter conhecido um colchão, em menino. Dormia debaixo das moitas de bananeiras, sobre o couro das cangalhas, junto com o meu irmão Antonio, para esperar o dia clarear, a fim de tocarmos a tropa de burros ou o carro de bois. O relógio de meu pai eram as estrelas e o sol. Nosso maior medo eram as onças, cujo miado enchia de pavor a escuridão da noite. Com medo delas, muitas vezes dormi em forquilhas de arvores.” Arigó podia ter nascido rico. Seu avô foi um homem próspero e temido, dono de muitas propriedades. Morreu em 1911, quando o filho mais velho, José Freitas Sobrinho, então com 29 anos, tomou as rédeas dos negócios. Ficou sendo responsável pela Fazenda do Faria, de cultura, e da Forquilha de gado. Semanas depois, no entanto, morreu numa caçada. Gente esperta soube se aproveitar do momento de insegurança da família e roubou muitas terras. Antonio de Freitas, pai de Zé Arigó, teve que abandonar os estudos para assumir a responsabilidade e salvar o que restava, preservando o patrimônio que tambem era de sua irmã, Delfina, e de sua mãe, Ana Cordeiro de Brito. Os pais só deram permissão para Arigó sair da fazenda e conhecer a feira que havia no centro de Congonhas, quando ele completou 16 anos. Foi vender galinhas e ovos. “Fiquei deslumbrado com aquela multidão de gente. Nunca imaginei que houvesse tudo aquilo. Foi uma grande novidade.” PESADELOS COM MÉDICOS Havia outras coisas no mundo, alem de plantar, colher e tocar o gado. Um dia, os olhos de Arigó esbarraram nos de uma cabocla bonita, prendada e sonhadora. Chamava-se Arlete Soares, tinha 21 anos, quatro a mais do que o bicho-do-mato. Descobriram mais tarde, que eram primos em quarto grau. Namoraram, noivaram e casaram. Virgens, na primavera de 1943. Havia outras coisas no mundo, sim. E também assustavam. Quando rapazinho,Arigó começou a ter pesadelos. Via um homem alto, careca, envolto numa névoa. Dirigia outros médicos, que usavam máscaras e aventais brancos. Na primeira vez, acordou sobressaltado. Levantou-se e rezou, pedindo a Deus que não deixasse aquilo acontecer novamente. Mas na noite seguinte, a cena se repetiu. O mesmo homem, os mesmos médicos, o mesmo centro cirúrgico apareceram no sonho do assustado Arigó. Como o pesadelo teimasse em se repetir, pensou que estivesse ficando louco. Seus pais e irmãos não imaginaram de forma diferente e acabaram levando-o a um médico de verdade, na cidade. O doutor achou que o angu do jantar devia ter causado o problema. O estomago pesado seria o responsável pelos sonhos tenebrosos. Arigó perdeu até a fome e parou de jantar. Emagreceu e perdeu muitos quilos. Mas os pesadelos continuavam. E a cada noite se apresentavam mais assustadores. O homem careca falava um idioma que o rapazola nunca ouvira. Levantava-se de madrugada para ficar perambulando no quintal. Parecia um zumbi. “Plantei muita couve nessas ocasiões”, dizia ele, lembrando-se daqueles anos de sofrimento. O casamento não trouxe a solução. Arigó conta a mulher tudo o que via e ouvia de estranho. Tinha medo de dormir. Pedia a Arlete que ficasse em vigília, ate que ele pegasse no sono. Mas o silencio da noite trazia novas visões. Por várias vezes, completamente transtornado,foi para na rua, sem roupas. Os vizinhos ajudavam a dominá-lo e trazê-lo de volta para casa. O comentário ganhava as ruas de terra batida da velha Congonhas. “O Zé ta ficando louco”. Médicos e até psiquiatras não conseguiram dizer contrário. “Ele agora está falando comigo numa língua que eu não conheço e que eu não entendo nada.” DORMENCIA NO CORPO Se o trabalho braçal deixava o pobre Arigó extenuado,as suas visões e os pesadelos acabavam de minar sua resistência. No dia seguinte era Arlete que se desdobrava em cima da máquina de costura para zelar pelo sustento da família. Era a única forma que encontravam para ajudar o marido, que agora, dera para falar sozinho pelos cantos, como se estivesse cedendo terreno à debilidade. “Eu não agüento mais !”, explodiu um dia. “Ele agora está falando comigo, numa língua, que não conheço, que não entendo nada. Finalmente, Arigó conseguiu compreender o que o desconhecido tentava lhe dizer, há algum tempo. Era um médico alemão, já morto, que precisava voltar a Terra através de seu corpo, para socorrer pessoas necessitadas. Arigó entregou-se. “Daí por diante dei para sentir uma dormência que começava na ponta do dedo dos pé até envolver todo o meu corpo. A princípio achei uma sensação esquisita. Mas, depois, passeia compreendê-la. Era o meu amigo que estava chegando”, explicou certa vez, já consciente do processo de incorporação. Mais uma vez, os fenômenos que aconteciam com Zé Arigó voltaram a ser motivo de comentários na cidade. Agora diziam que ele estava recebendo o espírito de um médico alemão. Doentes começaram a bater a porta de sua casa. Um deles se contorcia com dores na barriga. Vomitava e dizia estar disposto a qualquer coisa, para livrar-se do sofrimento. Arigó começou a falar enrolado. Foi até o quintal e voltou com uma faca na mão. Por alguns instantes, o doente deixou de se preocupar com a dor que estava sentindo. Seus olhos brilhavam de pavor, temendo do que poderia acontecer. Será que o vizinho ficara louco mesmo? Afinal, onde é que estava o médico de que o povo falava? RESUMO : José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, quase vai a loucura, de passar três anos tendo pesadelos e visões de um médico, que falava um idioma estranho. Era Dr. Fritz, que pretendia usar o corpo do médium para desenvolver uma missão de curas. As cirurgias feitas pelas mãos de Zé Arigó atraem caravanas de todas as partes do pais a Congonhas do Campo, MG. Perseguições de classe médica leva Arigó a prisão. Médico morre em trágico acidente. Missão de Dr. Fritz continua na Bahia, através dos irmãos Eduardo e Oscar Wilde, que tem morte semelhantes. Autor: Claudio Vieira (Extraído do jornal O DIA de 16/11/1996) |
Pedem- me noticia do cemitério na comemoração de Finados. E como tenho em mãos a carta de um amigo,hoje na espiritualidade, endereçada a outro, que ainda se encontra na Terra, a cerca do assunto, dou-lhe a conhecer, com permissão dele, a missiva que transcrevo sem qualquer referencia a nomes, para deixar-lhe a beleza livre das notas impessoais. Eis o texto, em sua feição pura e simples: Meu caro, você não pode imaginar o que seja entregar à terra a carcaça hirta no dia dois de Novembro. Verdadeira tragédia para o morto inexperiente. Lembrar-se-á você de que o enterro de meu velho corpo, corrompido pela doença, realizou-se ao crepúsculo, quando a necrópole enfeitada, parecia uma casa em festa. Achava-me tristemente instalado no coche fúnebre, montando guarda aos meus restos, refletindo na miserabilidade de vida humana ... Contemplando de longe minha mulher e meus filhos, que choravam discretamente num largo automóvel de aluguel, meditava naquele antigo apontamento de Salomão – “Vaidade das vaidades, tu é vaidade” - , quando , à entrada do cemitério, fui desalojado de improviso. Da multidão irrequieta dos vivos na carne, vinha a massa enorme de vivos de outra natureza. Eram desencarnados às centenas, que me apalpavam curiosos, entre o sarcasmo e a comiseração. Alguns, me dirigiam indagações indiscretas, enquanto outras me deploravam a sorte. Com muita dificuldade, segui o ataúde que me transportava o esqueleto imóvel e, em vão, tentei conchegar-me a esposa em lágrimas. Mal pude ouvir a prece que alguns amigos me consagravam, porque, de repente, a onda tumultuária me arrebatou ao círculo mais íntimo. Debalde procurei regressar à quadra humilde em que me situara a sombra de que eu fora no mundo ... Os visitantes terrestres daquela mansão pertencentes aos supostos finados, traziam consigo imensa turba de almas sofredoras e revoltadas, perfeitamente jungidas a eles mesmos. Muitos desses Espíritos agrilhoados aos nossos companheiros humanos gritavam ao pé das tumbas, contando os crimes, outros que os haviam arremessados à vala escura da morte, outros traziam nas mãos documentos acusadores, clamando contra a insânia de parentes ou contra a venalidade de tribunais que lhe haviam alterado as disposições e desejos. Pais bradavam contra os filhos. Filhos protestavam contra os pais. Muitas almas, principalmente aquelas cujos despojos se localizam nos túmulos de alto preço, penetravam a intimidade do sepulcro e, de lá, desferiam gemidos e soluços aterradores, buscando inutilmente levantar os próprios ossos, no intuito de proclamar aos entes queridos que o tímpano humano detesta ouvir. Muita gente desencarnada falava dos títulos e depósitos financeiros perdidos nos bancos, de terras desaproveitadas, de casas esquecidas, de objetos de valor e obras de arte que lhes haviam escapado as mãos, agora vazias e sequiosas de posse material. Mulheres desgrenhadas clamavam vingança contra homens cruéis, e homens carrancudos e inquietos vociferavam contra mulheres insensatas e delinqüentes. Talvez porque ainda trouxesse consigo o cheiro do corpo físico, muitos me tinham por vivo ainda na Terra, capaz de auxiliá-los na solução dos problemas que lhes escaldavam a mente, e despejavam sobre mim alegações e queixas, libelos e testemunhos. Observei que os médicos, os padres e os juizes são as pessoas mais criticadas aqui, em razão dos votos e promessas, socorros e testamentos, nos quais nem sempre corresponderam à expectativa dos trespassados. Em muitas ocasiões, ouvi de amigos espíritas a afirmação de que há sempre muitos mortos obsidiando os vivos, mas registrando biografias e narrações, escutando choros e pragas, tanto quanto vendo o retrato real de muitos, creio hoje que há mais vivos flagelando os mortos , algemando-os aos devaneios e paixões da carne, pelo menosprezo com que lhes tratam a memória e pela hipocrisia com que lhes visitam as sepulturas. Tamanho foram os obstáculos, que não mais consegui rever os familiares naquelas horas solenes para minha incerteza de recém-vindo, e, somente quando os homens e as mulheres, quase todos protocolares e indiferentes, se retiraram, é que as almas terrivelmente atormentadas e infelizes esvaziaram o recinto, deixando na retaguarda tão somente nós outros, os libertos em dificuldade pacífica, e fazendo-me perceber que o tumulto no lar dos mortos era uma simples conseqüência da perturbação reinante no lar dos vivos. Apaziguando o ambiente, o cemitério apareceu-me um ninho claro e acolhedor, em que não me faltaram braços amigos, respondendo-me as súplicas, e a cidade, em torno, figurou-se-me, então, vasta metrópole, povoada de mausoléus e de cruzes, nos quais os espíritos encarnados e desencarnados vivem o angustioso drama da morte moral, em pavorosos compromissos de sombra. Como vê, enquanto a Humanidade não se habilitar para o respeito à vida eterna, é muito desagradável embarcar da Terra para o Além, no dia dedicado por ela ao culto dos mortos que lhe são simpáticos e antipáticos. Peça a Jesus, desse modo, para que você não venha para cá, num dia dois de novembro. Qualquer outra data pode ser útil e valiosa, desde que se desagarre daí, naturalmente, sem qualquer insulto à lei. Rogue, também, ao Senhor que, se possível, possa você viajar ao nosso encontro, num dia nublado e chuvoso, porque, em se tratando de sua paz, quanto mais reduzido o séqüito no enterro, será melhor. ----- E porque o documento não relaciona outros informes, por minha vez, termino, também, aqui, sem qualquer comentário. Irmão X Mensagem recebida por Francisco Candido Xavier |
Pecurso valioso para todo momento ou necessidade, a oração encontra-se ao alcance de quem deseja paz e realização, alterando para melhor os fatores que fomentam a vida e facultam o seu desenvolvimento. A oração é instrumento pelo qual a criatura fala a Deus, e a inspiração lhe chega na condição de divina resposta. Quando alguém ora, luariza a paisagem mental e inunda-se de paz, revitalizando os fulcros da energia mantenedora da vida. A oração sincera, feita de entrega íntima a Deus, desenvolve a percepção de realidades normalmente não detectadas, que fazem parte do mundo extrafísico. O ser material é condensação do energético, real, transitoriamente organizado em complexos celulares para o objetivo essencial da evolução. Desarticulando-se, ou sofrendo influências degenerativas, necessita de reparos nos intricados mecanismos vibratórios de modo a recompor-se, re-equilibrar-se e manter a harmonia indispensável, para alcançar a finalidade a que se destina. ------- O psiquismo que ora consegue resistências no campo da energia, que converte em forças de manutenção dos equipamentos nervosos funcionais da mente e do corpo. A oração induz à paz e produz estabilidade emocional, curadora de saúde integral. A mente que ora, sintoniza com as Fontes da Vida, enriquecendo-se de forças espirituais e lucidez. Terapia valiosa, a oração atrai as energias refazentes que reajustam moléculas orgânicas no mapa do equilíbrio físico, ao tempo em que dinamiza as potencialidades psíquicas e emocionais, revigorando e o indivíduo. Quando um enfermo ora, recebe valiosa transfusão de forças que vitalizam os leucócitos para a batalha da saúde e sustentação dos campos imunológicos, restaurando-lhes as defesas. ------- O indivíduo é sempre o resultado dos pensamentos que elabora, que acolhe e que emite. O pessimista autodestrói-se, enquanto o otimista auto sustenta-se Aquele que crê nas próprias possibilidades desenvolve-as, aprimora-as e maneja-as com segurança. Aquele que duvida de si mesmo e dos próprios recursos, envolvendo-se em psicosfera perturbadora, desarranja os centros de força e exaure-se, especialmente quando enfermo. Assemelha-se a uma vela acessa nas duas extremidades, que consome duplamente o combustível que sustenta a luz, até sua extinção. A mente que se vincula à oração ilumina-se sem desprender vitalidade, antes haurindo-se, e mais expandindo a claridade que possui. Envolvendo-se nas irradiações da oração a que se entregue, logrará o ser enriquecer-se de saúde, de alegria e paz, porquanto a oração é o interfone poderoso pelo qual ele fala a Deus, e por outro meio, inspirado e pacificado, recebe a resposta do Pai. Ao lado, portanto, de qualquer terapia prescrita, seja a oração a de maior significado e a mais simples de ser utilizada. Divaldo Pereira Franco Pelo Espirito Joana de Angelis - 1994 |
Restabelecida com Passes e Água Fluidificada
Este caso contou-nos o caro compadre e amigo João de Oliveira e Silva, abnegado e humilde seareiro de Jesus, na Federação Espírita Brasileira. Estava, ainda no inicio da crença que lhe é hoje, motivo de felicidades. Numa noite, batem-lhe à porta. Foi ver. Era um senhor meio idoso pedindo-lhe, lagrimas nos olhos para ir ver sua esposa, que se achava desenganada, mas que desejava tomar um passe. Sabia que os homens desenganam, mas Deus não desengana ninguém. Que não lhe negasse esta caridade. Que fosse dar um passe na sua companheira e lhe fluir um pouco d`água. Tinha fé em Jesus que haveria de melhorar, de ficar boa. Nosso amigo Oliveira, pensando a responsabilidade do pedido, convidou o irmão, que tinha Fé no seu Poder, no Seu Amor, na Medicina de Deus. E partiu, cheio de vibrações, sentido que não estava só. Na casa da enferma, achava –se uma senhora idosa, que lhe servia de companhia. Entrou no quarto da doente. Sua respiração era dificultosa. Tratava-se uma bronco-pneumonia complicada com uma antiga asma, que a enchia constantemente de aflições. O Oliveira convidou a doente, seu marido e outra senhora ali presentes, para orarem. Orações da Alma, grito de coração que ama, dirigida à Mãe do Céu! Deu, em seguida, o passe à doente. E lhe deixou uma moringa de água fluidificada, em nome de Jesus. E partiu. E chegando em casa, refletiu: e se a mulher morresse! Que não iam dizer dele! Será que deu mesmo remédios? Teriam o passe e a água fluida validade para aquele caso complicado e já desenganado pelos médicos! E a noite toda não pregou os olhos. Ao amanhecer, não se contendo, mandou saber como havia passado a doente e o fez com temor, coração aos pulsos, daí a instantes, veio as respostas; Esta melhor, passou muito bem a noite, depois que tomou o passe e começou a tomar a água fluídica. Oliveira respirou. Passou o dia no trabalho, a refletir sobre aquele caso, para ele noviço ainda na Doutrina, e que já desejava ser útil a seu próximo, fazer o bem. De noite, tornou a visitar a enferma e a lhe dar o passe e nova água fluídica. No fim de uma semana e pouco já podia considerar-se fora do perigo. E, no fim de um mês, estava de todo restabelecida. E, comentando o caso no seio daquela família, nosso amigo Oliveira recebeu a seguinte resposta da senhora que servira de companhia à enferma: Meu irmão, quando Deus quer, água é remédio. E é mesmo. Ramiro Gama Do seu livro: De Irmão Para Irmão |